domingo, 22 de novembro de 2009

Crónica

Se pudesse falar com um anónimo, não me levaria a lado nenhum, porque eu mesma passaria a ser anónima e as respostas de um e outro seriam aleatórias.
Não podendo falar com um anónimo, gostaria de saber com quem posso falar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Museu do Chiado hoje


Este não era o resultado que me motivou a dizer a minha querida Dê que ía hoje ao Museu do Chiado e lhe faria um desenho. Também não era este Museu do Chiado que estava à espera. Mas talvez isso não seja desculpa - não é, com certeza.
A figura é uma parca representação de uma das estátuas do jardim do museu. Desisti dela ainda não tinha acabado o desenho: daí que as proporções estejam absurdas. Acabei por escrver por cima (em vez de escrever noutra página) para disfarçar, o que até deu um efeito estético interessante.

sábado, 14 de novembro de 2009

Narciso traído

Perto da minha casa, numa praça ainda pouco habitada, há isto. E nisto eu vi o que traiu Narciso - espelho irreal, criador de imagens espectrais. São belas as cores assim sugeridas e ainda mais belas por saber que não estão lá. Mas vai daí e estão lá mesmo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A surpresa

Tudo o que construo na minha imaginação, em forma de desejos e previsões de futuro, eclipsa-se facilmente com a surpresa da realidade.

  1. Acabei o dia de ontem com a resignação de que o dia seguinte ia trazer-me de novo resultados pouco suficientes em Geometria. Realidade: hoje tive a melhor aula de Geometria, a única desde a primeira, em que de facto aprendi o método em estudo, do princípio ao fim, em que fiz o exercício completo – e tratou-se de uma aula de avaliação.
  2. Foi com expectativa que esperei a entrega do trabalho de Artes Plásticas, não sabendo de maneira alguma o que haveria de esperar, mas, no entanto, com alguma confiança. Resultado: ainda que a nota não tenha sido contrária ao que esperava, pois não esperava alguma em concreto, desiludi-me com o meu Satisfaz e não seriam os (todos) restantes Satisfazes que me aliviariam a culpa de que eu mesma fiz a minha nota.
  3. Para Desenho levei comigo o estojo dos lápis de cera, embora fosse mais certo usar somente os lápis de cor. Sabia que não faria nada de extraordinário, mas estava confiante de que a técnica ia aguçar-se agora que ia para terceira aula do mesmo género. Resultado: resolvi usar logo de uma vez a cera e sem pensar se quer alternar coma outra técnica. O primeiro desenho correu bem, mas cansou-me depressa, mesmo antes de ter um melhor acabamento. O segundo desenho foi mais livre, despreocupado (a preocupação estava em Artes Plástica já que acabava de saber a nota), rebelando-me na técnica, completamente. Ficou muito bem.

Conclusão: a realidade é bem melhor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

211: Campo Grande - Bons Dias



Nota: em vez de introduzir um texto dactilografado, fica o original na página do desenho, acreditando que a decifração da minha caligrafia não seja grande obstáculo.
2ª Nota: Comemorações felizes à Queda do Muro de Berlim.