domingo, 25 de abril de 2010

Pedaços de páginas De História da Arte

Pedaços de páginas de História da Arte ou um outro tipo de poema e um desabafo ilustrado.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sem título

Jardim Bordalo Pinheiro, 20.Abril.2010
Analógica
Cores

segunda-feira, 19 de abril de 2010

um caminho na anatomia negra




De um livro de auto-ajuda que me deram na rua, assim como distribuiram por várias pessoas nas ruas de Lisboa, e de um outro livro sobre anatomia, experimentei.
Quando recebi o livro nas mão, soube logo que queria fazer alguma coisa do género - e lembrei-me de William Kentridge que, quando vai a uma cidade (estrangeira, suponho), compra uma livro de um autor relacionado com o sítio, um exemplar de um alfarrabista e depois desenha nas suas págnas, em vez de fazer um diário de viagem.
O tema e o tom dos desenhos (e páginas) que criei foram uma pouco de útil e agradável: tinha os dois livros em mãos, mas a junção de ambos foi perfeita no humor negro que podem trazer (sobretudo na 4ª página). A expressão condiz, mas tenho de confessar que sofri de influência de uns desenhos que andei a fazer com a Eva, uns dias atrás.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

novo ensaio fotográfico sem título

Eis algumas fotografias que tiveram parte em um filme sobre uma fotografia. Esta é também uma oportunidade para revê-lo, o que já fiz. Hoje é de outra maneira que vejo estas fotografias, sobretudo porque de lá para cá já vi muita coisa que alterou a minha perspectiva sobre a Fotografia. Eis então um pequeno ensaio, independente, que espero contar uma história por si.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

o! brave new world!

Sessenta e duas mil e quatrocentas repetições fazem uma verdade. Que idiotada! capítulo terceiro

Mesmo depois da decantação, está sempre dentro de uma proveta, de uma invisível proveta de fixações infatis e embrionárias. Cada um de nós, já se vê - prosseguiu meditivamente o Administrador - atravessa a vida dentro de uma proveta. capítulo décimo sexto

Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o autêntico perigo, quero a liberdade, quero a bondade, quero o pecado. capítulo décimo sétimo


de Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley
(trad. Mário Henrique Leiria, Ed. "Livros do Brasil" Lisboa, col. Dois Mundos)

domingo, 22 de novembro de 2009

Crónica

Se pudesse falar com um anónimo, não me levaria a lado nenhum, porque eu mesma passaria a ser anónima e as respostas de um e outro seriam aleatórias.
Não podendo falar com um anónimo, gostaria de saber com quem posso falar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Museu do Chiado hoje


Este não era o resultado que me motivou a dizer a minha querida Dê que ía hoje ao Museu do Chiado e lhe faria um desenho. Também não era este Museu do Chiado que estava à espera. Mas talvez isso não seja desculpa - não é, com certeza.
A figura é uma parca representação de uma das estátuas do jardim do museu. Desisti dela ainda não tinha acabado o desenho: daí que as proporções estejam absurdas. Acabei por escrver por cima (em vez de escrever noutra página) para disfarçar, o que até deu um efeito estético interessante.

sábado, 14 de novembro de 2009

Narciso traído

Perto da minha casa, numa praça ainda pouco habitada, há isto. E nisto eu vi o que traiu Narciso - espelho irreal, criador de imagens espectrais. São belas as cores assim sugeridas e ainda mais belas por saber que não estão lá. Mas vai daí e estão lá mesmo.