terça-feira, 17 de novembro de 2009

Museu do Chiado hoje


Este não era o resultado que me motivou a dizer a minha querida Dê que ía hoje ao Museu do Chiado e lhe faria um desenho. Também não era este Museu do Chiado que estava à espera. Mas talvez isso não seja desculpa - não é, com certeza.
A figura é uma parca representação de uma das estátuas do jardim do museu. Desisti dela ainda não tinha acabado o desenho: daí que as proporções estejam absurdas. Acabei por escrver por cima (em vez de escrever noutra página) para disfarçar, o que até deu um efeito estético interessante.

1 comentário:

DÊ disse...

Minha querida... a propósito do antepenúltimo Post queria falar te do preconceito... sabes aquilo que nos leva a julgar sem fazer, sem experimentar. Não sei coM certeza se a tua outra aula de desenho se revelou proveitosa pelo facto de te desinibires de expectativas se pelo facto de estares bem humorada, ou simplemente pela vontade de criar... porem eu creio veramente que a arte é algo tão espontaneo que é extremamente dificil critar quando se deseja e não quando se tem vontade, de fazer já partindo da ideia de que não se fará, de encontrar motivações alheias para camuflar a não vontade de fazer. E talvez não saibamos isso porque em tantas vezes quero escrever porque me apetece mas não sou capaz porque não tenho realmente vontade e a inspiração não se encontra na determinação temporal da vontade mas no espasmo repentino do desejo de fazer algo não pensado. Isto é confuso.. perdoa me esta aparente contradição, no entanto quero dizer te que não tinhas pensado no texto defronte ao desenho e só tinhas determinado fazer um desenho, a ideia do texto surgiu te tão repentinamente que se tornou inovador até para ti que não o tinhas concebido previamente.

Porem gostei do desenho. Gosto imenso dessas linhas tremidas, do afastamento às convenções rigidas com as linhas definidas, até mesmo das proporções desprpocionais, é algo original e nem mesmo intencional. Em sintese nao a isto mas a tudo, tudo Gosto de ti.

P.S: Recordo te quando menos espero*