segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Longa e Profunda Golfada

Cachimbo na boca,
Era o que eu queria.
Chapéu de coco de uma louca,
Era o que eu queria e seria.

Danças sem sentido,
Onomatopeias tresloucadas,
Palavras ditas num dito, deixadas de serem disfarçadas.

Escritos, escritos e mais
Escritos. Desenhos, estudos e esquiços.
Mente bem fumada
(Longa e profunda golfada) para depois ser expirada.

E a inspiração? Existe? não existe?
Para quê saber o que me pediste,
Se a ti mim própria vou chamar fingida,
Muito depois até da última bebida bebida.


poema originalmente escrito a 3 de Fevereiro de 2008, à noite.
Este poema pouco tem haver com os que costumo escrever, porque não sei rimar e são todos de resto versos que não rimam. Mas aqui tentei, porque era mesmo essa a intenção (como os outros não tem a intenção de rimar). O sentimento, esse é igual ao dos os outros e talvez seja por isso que gosto deste e foi o que escolhi para publicar, em representação dos poemas que assumo que escrevo e dos tantos que ontem escrevi todos de inchada.

2 comentários:

Anónimo disse...

QUERIDA tani para q conste este ja é o segundo coment q façoa este post, portanto admito que por mais q diga não vai ficar igual ao outro. A nadi fez o favor de desligar o pc e eu perdi o q tava a escrver. Mas embora nao fique igual ao outro as ideias sao as mesmas

A poesia não tem na sua definiçao algo q rima, isso sao as quadras populares q embora tambem façam parte da cultura não pressupoem por parte do autor uma espontaneidade e sinceridade, ao contrario da poesia. O que dizer? Apenas posso dizer que adorei, adorei não porque rima, nao porque foste tu quem o escreveu mas sim pela simpliciadde q tem. é tao bom ver a autenticidade das coisas, a forma como somos espontaneos e a coragem com que fazemos o que gostamos, a capaciadde com que nos pomos a descoberto mesmo escondidas.
às vezes escrever grandes histórias, utlizar palavras caras não faz de nós artistas, para mim os artistas são os que criam mesmo com medo, são os que fazem independentmnt das criticas, sao os que sao porque sao e nao porque tem de ser.
Para mim es uma artista, és porque és a Tania, escreves de inchada poemas porque a tua inspiraçao assim o permite, rimas ou não porque gostas ou queres. Viva a geraçao de orpheu do sec. XXI, viva os artistas que nao tem medo de criar!

Adoro t****

Nádia disse...

Escolhi este. Por que me pediste. E depois de ler tudo, escolhi este. Um segredo: sabes que eu tambem adoro uma palavra com dois sentidos diferentes. Penso muito nelas. Muitas. Nao sei apreciar poemas. Sei apreciar aquilo que escreves. Gostei deste. Depois de o ler duas vezes. Gosto de ti. E ate posso dizer aqui neste caderno: AMOTE. olheeeeee....