sexta-feira, 10 de abril de 2009

Exercício da volta - da volta, talvez

A traça voa como quem disfarça,
Ama como quem caça, deita-se na cama
E apercebe-se,triste e à toa,
Que não tem nenhuma coisa que se guarde,
De si,boa.

E se uma vez por outra, me pôr a brincar com versos e palavras, rimas de desejos perversos, sonhos e poéticas (de mim) apartadas?
("Sim, fechar!")

2 comentários:

disse...

Eu tudo faço como deveria ou como suponho ser. O meu dia morre quando assim o deixo adormeçer mas nem sempre descanso no seu enlaço. Muitas vezes já ele se embalou e ainda permaneço na doença febril do pensamento, a mesma que nos deixa ver tão claramente as nossas fraquezas e os desejos que não concretizamos que adoecemos mais um pouco. E somos tão pequenas na imensidão de decsobertas que a noite nos ofereçe. Rodopiamos sobre ambiçoes e paixões tão intensas que acabam por ser efémeras mas durante aquele curto tempo realmente amamos. Amamos com fulgor como se o último suspiro podesse acabar com esse estado de elevação e no momento em que entendemos que a paixão morreu tudo se torna demasiado banal. Mas não será isto a que chamam o amor verdadeiro? Valerá mais uma noite de intensa paixão do que um mês de acomodação a algo que dizem ser bom e certo? Não sei. Qr amar todos os dias mesmo que dure trinta minutos apenas. Aqueles que assim o percebem poderão dizer que amaram verdadeiramente.

Durante o tempo em que li o teu poema e o outro em que reflectirei sobre ele estarei perdida em amores. E ai sim eu sei que isto foi importante para mim.

Um beijo

eudesaltosaltos disse...

gostei deste.