sábado, 29 de dezembro de 2007

Livros antigos no Chiado

Este texto podia ter sido escrito e publicado ontem, mas não foi. Isto porque ontem, no Chiado, encontrei uns sítios muito interessantes. Falo de alfarrabistas e coisas assim, não sei se eram todos eles alfarrabistas...
Mas o que importa é que fiquei deliciada com tantos livros antigos, velhinhos, revistas de há mais de um século!... E ainda mais coisas, como gravuras, fotografias, postais - tudo antigo, velho e que já tenha pertencido a alguém, ou seja, com a sua prórpria história (alguns livros tinha dedicatórias, até do próprio autor).
E isto calhou muito bem, porque já há algum tempo que ando interessada em livros clássicos e tenho tentado ler os que me estão mais acessíveis: já li a Utopia de Thomas More, o Cândido de Voltaire, o Fantasma da Ópera de Gaston Leroux, O Concunda de Notre Dame de Vitor Hugo... Enfim, estes foram pelo menos alguns, pouco mais foram os que li no mesmo interesse. Portanto, como ainda quero ler muitos mais, e já tenho muitos nomes na cabeça, e como quero-os de alguma maneira, sejam emprestados ou dados, também os posso comprar - e foi nisso que pensei quendo vi aqueles livros todos nessas lojas de que falei. É que já tinha pensado ir à procura das obras que queria tanto ler na feira do livro que costuma haver no Chiado e que já vi tantas vezes, porque não me importa que os livros sejam em segunda mão ou que estejam muito velhinhos, desde que dê para ler, até têm muita piada! E afinal, não preciso de esperar pela feira, ou contentar-me com aquele espólio, porque necontrei estas lojas que gostei muito.
E era só isto que queria dizer.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Explicação do post anterior

Peço, desde já, desculpa pelos parágrafos do post anterior, pois sei que dificulta a leitura.
Mas, ainda assim, pode ser lido!... A verdade é que é um escrito que já o fiz há muito tempo (5 de Novembro de 2006) e que foi concebido, a história, para ser mais correcta, há ainda muito mais tempo, tanto que já nem sei dizer quanto.
Esta história não foi continuada. Tenho, sim, muitos apontamentos e rascunhos do seu enredo e personagens, mas não acabei por concretizá-la. Só que publiquei-a aqui porque, depois de voltar a lê-la hoje por quase mero acaso, gostei do que li e achei que merecia ser lida por outros e que não devia ficar fechada para sempre, à espera do resto que lhe falta.
Poderia transcrever muitos dos apontamentos de que falei - até seria interessante -, mas prefiro tentar resumi-la mais eficazmente, em poucas linhas.
Então, Inês é personagem principal de um história que seria contada através dos seus diários, que por sua vez, foram começados logo após o desaparecimento da sua mãe. Inês, portanto, iria contar tudo o que sentia em relação a isso, ela e a sua famíla, a par das peripécias que aconteceriam na escola, com a sua melhor amiga Prada e com outros novos amigos de uma nova escola. Mas esta história, para não se tornar mais uma juvenil sem um novo interesse, seria também uma história de mistério e aventura, porque Inês acabaria por descobrir porque motivo a sua mãe teria escapado e que afinal não era sua mãe e que pertencia a uma agência/socidade com actividades secretas (contra terrorism).o Enfim, iria acabar por lhe dar muitas voltas, até que no fim, descobririamos que Inês e Julieta eram mesmo filhas da sua mãe.
Mas a verdade, é que não escrivi a história toda; tenho apenas uns apontamentos e o prólogo.

uma história (ainda?) sem nome

Prólogo
Inês tinha acabado de se vestir e saía do quarto, dirigindo-se à cozinha.
O dia estava quente e calmo, pelo o que podia ver da janela do seu quarto. Deveria ser por estar a meio de Julho, quando o tempo é quente, mesmo de manhã, e quando ainda estão todos a dormir, desfrutando das “férias grandes”, principalmente de manhã. Mas Inês, por mais voltas que desse na cama, já não conseguia dormir mais. Era sempre assim, o primeiro mês de férias ainda não tinha acabado e ela tinha a sensação de já ter dormido o que chegasse para as férias todas. Afinal, para que é que se quer as férias? Para dormir o tempo inteiro, é que não é, de certeza. Pelo menos, assim era para Inês.
Não teve que andar muito para chegar à cozinha, já que a casa era pequena. O sol entrava alegremente pela janela da cozinha, inundando tudo com a sua luz matinal. Graça, a empregada doméstica da casa, encontrava-se de pé, na cozinha, com as mãos pousadas no balcão e o olhar perdido no que se encontrava para lá da janela. Graça só notou a presença de Inês quando esta, enquanto tirava uma caneca do armário, lhe falou:
- Bom dia! O meu pai, Graça? – Inês continuou o seu ritual das manhãs e dirigiu-se ao frigorífico, de onde tirou o pacote de leite – Ainda está a dormir?
Graça não se sobressaltou com a inesperada a aparição da jovem; apenas se virou, delicada e pensativamente, para Inês. A sua expressão era distante e os seus olhos preocupados – Inês não tinha reparado nisto ao entrar para a cozinha, pois os alegres raios luminosos que entravam pela janela tinham ofuscado toda a tristeza que preenchia o clima. Mesmo assim, a mulher respondeu:
- O teu pai… – era difícil para ela encontrar uma resposta, mas esta até não era a pior pergunta; com um suspiro longo e doloroso tentou prosseguir: - o teu pai está no quarto…
- Ainda?... – era estranho, para ela, o seu pai ainda não andar por lá, pela casa, recitando alguma deixa da última peça que tinha assistido, ou fazer outra coisa qualquer…, apenas era estranho que o seu pai, que era sempre o primeiro a acordar, sempre enérgico, ele que ia sempre “arrancá-las” (ela, a sua irmã Julieta e a sua mãe Mónica) da cama com a esperança que desta vez elas alinhassem num passeio de bicicleta às 9h da manhã, ainda estivesse no quarto. Mas não era isso que preocupava Inês agora: era Graça. Contudo, ela não sabia se devia ignorar e não se intrometer na vida de Graça, ou perguntar-lhe o que se passava…
O silêncio instalou-se entre as duas. Inês não dizia nada, porque não sabia a o que dar importância: à estranha ausência do pai, ou à estranha atitude de Graça. Graça, porém, sabia o que deveria dizer, mas não queria – talvez aquele silêncio pudesse ser prolongado ilimitadamente e não houvesse perguntas que exigissem respostas. Por fim, Inês decidiu-se por saber mais do pai:
- O que é que ele ainda es… – mas a meio arrependeu-se: Graça, não era simplesmente uma empregada doméstica, era uma amiga que sempre tinha cuidado dela e da irmã e sempre tinha posto “ordem” naquela casa, era uma amiga, cujas os sentimentos e preocupações não podiam ser ignorados – O que é que se passa, Graça? Está com uma cara… Estás… pálida.
Graça não conseguia responder – a azia que lhe inundava a boca, afogava as palavras. Mas tinha que responder.
- O teu pai está no quarto, já disse. – se não conseguia fazer com que o tempo parasse, ou menos podia disfarçar…então, começou a remexer numa gaveta, como se estivesse muito atarefada.
- Ok. – Inês fingiu acreditar na súbita actividade da outra, ignorando o brusco despertar de uma transe qualquer, e dirigiu-se ao quarto dos pais: se Maomé não ia à montanha, a montanha ia a Maomé. Era isso que ela ia fazer; desta vez seria ela a “arrancar” o pai da cama.
Caminhou até literalmente esbarrar com a porta – tentou abri-la, mas esta estava trancada.
- Graça. O que é que… – Inês preparava-se para gritar a Graça na cozinha, quando reparou que esta estava mesmo atrás dela; tinha a acompanhado.
- O teu pai está descansar. Deixa que ele saia do quarto e fale contigo.
- Graça, podes fazer-me o favor de me dizer o que é que se passa! Já estou a ficar sem paciência! – Vendo que ela não lhe respondia, gritou através da porta: - Pai! Está tudo bem? Porque é que tens a porta trancada? Tu nunca tens a porta trancada!
Nada – foi tudo o que veio do lado de lá.
- Graça, o que é que se passa! Estou a ficar preocupada! Porque é que o meu pai não responde? Tens a certeza que ele está no quarto? Ele está doente? E onde está a minha mãe? Onde é que ela está? Graça, porque é que não respondes? Graça? - A voz de Inês tornava-se cada vez mais histérica a cada nova pergunta. – O que é que se passa com o meu pai? O que é que se passa com esta casa? Porque é que estás a chorar? – Ela própria já estava a chorar, pelas perguntas sem respostas, pelo clima, pelo estado de Graça, por tudo – Porquê?
- Está… vai ficar tudo bem, não te preocupes.
- Porque é que não disseste “está”? Porquê? Por amor de Deus, diz-me o que é que se passa? Raios! O que…
Inês foi interrompida pelo seu pai, que saía do quarto. A sua cara estava diferente: estava amarelo e parecia muito mais velho. E a sua voz também estava diferente:
- A tua mãe não está. Nem nunca mais vai estar.
Inês não queria acreditar nas palavras do pai. O que é que ele queria dizer ao certo? A sua mãe não podia estar…morta! Ele só podia estar a brincar. Mas que espécie de pai é que brinca com uma coisa dessas? O seu é que não era de certeza! O que é que se passava com ele?
- Eu quero falar com a minha mãe! Onde é que ela está? – Ela não estava para alinhar naquela brincadeira. Espreitou para dentro do quarto à procura da mãe, mas…
- A TUA MÃE NÃO ESTÁ! – Agora o tom de voz do seu pai era diferente: ele estava a gritar furiosamente, o que assustou muito as duas – NÃO ESTÁ! ÉS SURDA?! NÃ-O ES-TÁ! NEM VAI ESTAR! ELA NÃO VOLTA MAIS!! NÃ-O VOL-TA!
Inês continuava a recusar-se a acreditar na morte da sua mãe:
- Pai, se vocês se zangaram, eu não tenho nada a ver…
- Nós não nos zangámos. – Agora Artur já não gritava, mas as suas palavras não deixaram de ser cortantes: - Ela fugiu. Ela fugiu de casa. Ela abandonou-nos!
Inês estava chocada. Ela já não percebia nada. Mas não ia desistir: preparava-se para voltar inquirir o pai, que já chorava – talvez pelo choque das suas próprias palavras –, quando Graça tomou conta da situação e disse-lhe carinhosamente para esperar por ela na cozinha. Afastou violentamente Graça do seu caminho – nem ela a podia fazer parar –, mas esta esbofeteou-la na cara e ordenou que ela fizesse o que lhe dizia. E ela fez.
Passado pouco tempo já estavam as duas na cozinha. Inês continuava a chorar, mas desta vez, silenciosamente, ao contrário de Graça, que se tinha controlado – ela tinha que se controlar. E num tom pausado e calmo disse:
- Eu sei que isto é difícil. É para todos nós, mas principalmente para ti e para a tua irmã. Mas, não é assim que as coisas se vão resolver. Temos que estar calmos – Inês queria gritar “como é que posso estar calma?”, mas não tinha forças e assim continuou a ouvi-la – e… Primeiro, é melhor contar-te tudo o que sei, do princípio. Hoje de manhãzinha cedo, quando cheguei, o teu pai foi ter comigo ao hall, pensando que eu era a tua mãe. Ela não estava em casa e… o teu pai pensou que ela tinha ido comprar pão ou qualquer coisa assim. Mas era eu. Então, ele voltou para o quarto e encontrou uma carta, em cima da cómoda… Ele veio ter comigo, assustado e perguntou se eu sabia o que aquilo era. Eu não sabia. Ele leu a carta, aqui à minha frente, e… Não sei o que estava lá escrito, mas o teu pai disse-me que…Oh! Meu Deus!... Que a tua mãe tinha ido embora, para sempre. A sua voz era calma e parecia alienada, mas… era verdadeira. Via-se que era verdadeira. Depois, ele voltou para o quarto, onde ficou trancado… até agora.
«Por isso, … Não é nenhuma brincadeira, Inês. Eu nunca brincaria com isto. É verdade, querida… é verdade – com isto, Graça dirigiu-se a Inês e abraçou-a. As duas ficaram assim durante muito tempo. Depois, a mais velha beijou a testa da mais nova, tentou fazer com que esta terminasse o seu pequeno-almoço e levou-a até ao seu quarto.
Inês, que já estava no quarto há mais de meia hora, silenciosa (e sem a companhia da sua protectora), olhou para a sua pequenina irmã, que dormia descansadamente no seu leito quente, ingénuo e infantil. A sua pequenina Julieta!, era realmente tão pequenina…e ingénua. Mal ela sabia… E quando ela soubesse…
Um medo intenso tomou rapidamente conta de si. Inês tinha os músculos tensos e escaldantes enquanto que um vazio se abria no seu peito, cada vez mais, e deixava entrar uma sensação gelada e horrível. Estava quente e gelada, tensa e débil, confusa, mas ao mesmo tempo, a terrível verdade gritava dentro de si. Então, sem tempo para mais nada pegou nas chaves e no passe, que estavam em cima da sua mesa-de-cabeceira, e correu para fora de casa. Não sabia, se Graça tinha reparado, não sabia o que ia fazer, não sabia nada… Deixou-se guiar pelos seus pés; caminhava ao ritmo louco do pulsar do seu coração. Um pulsar que sentia por todo o lado, nas mãos, na barriga, na garganta, na pele… gritante e dominante na sua cabeça. Inês gemia. Não sabia como tinha forças… Mas entrou no primeiro autocarro que lhe apareceu à frente; sentou-se num banco e tentou deixar-se relaxar…mas era impossível! Os seus músculos pareciam que eram feitos de pedra, eles já estava comprimidos fixamente.
As paragens passavam, assim como o tempo, mas Inês não se mexeu um milímetro se quer. Quando a última paragem apareceu, Inês viu-se forçada a sair do autocarro. Mas logo a seguir apanhou outro. Não sabia para onde ia, mas nem queria saber…Só queria que a levassem dali.
Mais uma vez, a estação terminal e a saída forçada. Inês ficou à espera de outro instrumento que a levasse dali, mas mais nenhum autocarro apareceu. Ela não reconhecia aquele lugar, que era panorâmico e vazio. Deixou-se escorregar até ao chão onde ficou quieta apenas segura pelas leis da física.
O tempo passou.

O sol ilusionista que tinha inundado alegremente aquela cozinha de manhã, já tinha sido substituído por uma lua esbatida e mais verdadeira. Inês estava a voltar para casa. Casa? O que significa essa palavra? É apenas um espaço físico, ou o conforto e o aconchego de um amor que os seus habitantes dão uns aos outros. Inês já não sabia mesmo nada…
À porta do prédio estava sentada a uma menina, de seus 10 anos, com a cabeça apoiada nas mãos e os cotovelos nos joelhos. A sua pequena Julieta!... A sua Julieta olhava para a rua, à espera.
- Estou à espera da mãe. Ela deve estar quase a chegar – a sua voz suou na noite, sem aviso, era estranhamente calma. Inês não tinha perguntado nada. Tinha se aproximado apreensiva… não sabia como a irmã tinha reagido. Mas agora, ao descobrir os olhos da sua irmã…
Aqueles olhos sem brilho, sem vestígio nenhum do seu brilho natural, clarificaram a mente de Inês. Estava ali tudo. E agora ela tinha certeza: a sua mãe deixara-os e não voltava mais.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Poço

Vila Nova de Milfontes, 27.Agosto.2007

Digital
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Este filme fi-lo quando, no final do Verão deste ano, foi passar uns dias a VN de Milfontes. Estive hospedada numa casa que tinha um espaço à volta ainda grande... Lá havia um caminho muito sugestivo que nos levava a um poço caricato, com um Buda, bonsais e um espanta-espíritos que eu prórpia libertei dos galhos que lhe calavam o som.
Demorei algum tempo, até ficar mesmo satisfeita com o filme...e mesmo assim, podia estar melhor. Mas foram, de facto, muitas as vezes que caminhei o mesmo caminho, os mesmos gestos, filmando sempre e apagando depois, para fazer melhor de seguida.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Com pouco tempo - a Judite tá doida - CRÓNICA DESCONEXA

Estou a tentar digitalizar alguns desenhos para poder publicar aqui. Assim vai poder haver algumas coisas diferentes e que fazem falta aqui e que eu já tinha dito que ía haver.
Também tenho que fotografar mais. Mas isso, não posso dizer "tenho que", porque nunca dá resultado.

Hoje falei com uma pessoa de quem gosto muito, porque admiro e é boa pessoa - um professor. Ele contou-me umas coisas sobre uma Arte que gosto muito e que quero seguir de certeza! Ele falou-me sobre Cinema. Mas creio que ele pensa que eu não prestei muita atenção e que não vou guardar. Mas vou. Ou pelo meno, prestei atenção e gostei muito de saber aquilo.

Enfim estou a falar por códigos...
Já falei demias hoje. Espero não ter ofendido ninguém.

Dói-me a cabeça.

Agora quero deixar aqui uma sugestão: AtomFilms - o melhor site de sempre! Já sou visitante há algum tempo... Mas só há pouco é que me registei e já tenho o meu próprio canal. Era bom que pudesse mostrá-lo, mas não sei fazer isso. Ficam aqui apenas algumas sugestões, de alguns dos filmes que mais gosto (pois, porque já agora, é um site de curtas!): Harvie Krumpet, The Box Man, High Maintenance... Vejam ainda mais. Aventurem-se.

domingo, 14 de outubro de 2007

Composição 1

Mosteiro de Alcobaça, 27.Fevereiro.2007
Digital
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Esta é uma das fotografias com um tema que me interessa, ou pelo menos, que tem sido frequente, que é fotografar Arte, neste caso, a Arquitectura.
Mas o que importa dizer, é que a minha intenção principal foi enquadrar a fotografia, tendo vários planos, sem perder o significado e a lógica. Por isso chamo-lhe Composição 1, muito embora outros aspectos tenham sido considerados.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Arriscar.
Transgredir, até.
Não ter medo...

Se não tentar porque penso que não vou conseguir,
Porque penso que não vale a pena,
Porque penso que não valho a pena,
Aí é que nunca vou conseguir,
Porque nunca tentei.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Lomo 11

"Terreno" (Quinta do Conde), Verão.2007
Lomografia
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A minha irmã é que recebeu uma Lomo, mas eu é que a disparei mais, até acabar os rolos todos que pude. A verdade é que a Lomografia é uma brincadeira que me apresentaram e que vicia mesmo.
Esta fotografia está digitalizada e foi também trabalhada por computador, o que não é muito condenável, já que as lomografias nunca têm muita qualidade técnica. Mas também não é esse o espírito Lomo: outro dia conto mais.
Por agora ficam a saber que a menina do baloiço é a minha irmã.

domingo, 30 de setembro de 2007

A Luz do Som da Pedra

Museu da Cidade, 28.Setembro.2007
Digital
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Fui ao Museu da Cidade para ver uma exposição que me recomendaram (Vera Röhm, no Pavilhão Branco), mas o que valeu apena foram o jardim e as fotografias que tirei.