Entrada I
Ali à sua frente encontravam-se três degraus cobertos de musgo fresco cingidos a uma pequena porta de madeira. Sem saber o que se encontrava por detrás da portela João inspirou antes de prosseguir.
Mais uma vez esta fotografia. Mas desta vez por outra razão, uma razão especial, uma razão que não é só minha.
No blog Desperdício de coisa nenhuma está publicado uma estória da autoria da menuna Dê e que teve como inspiração esta mesma fotografia.
Agora que está cumprido este nosso primeiro projecto, das duas, resta só que seja apreciado e resta também o espaço para mais duas novas criações, uma minha outra dela, um desenho e mais uma estória.
E para falar a verdade, apesar de estar envolvida nisto o mais que se podia estar, estando assim eu e a Dê, fiquei bastante surpreendida com o resultado. É de facto um escrito surreal.
Para aguçar:
João caminhava por entre os prados verdes da terra nortenha onde nascera. Conhecia os trilhos e as matas como ninguém mas naquela tarde tudo parecia estranhamente diferente. O dia estavacinzento o que não era de admirar, mas a névoa envolta nas árvores cheirava a mistério, a algooculto e secreto. João sabia que estes pensamentos incomuns eram fruto da sua imaginação e aliás soavam a tolice, nunca acreditara nessas coisas e nem sequer se prendia a aventuras tolas como as dos livros, aliás a sua vida decerto daria um livro mas sem pinta de ficção.
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