quarta-feira, 30 de abril de 2008

A Arte e a Publicidade

Não tenho o hábito de fazer isto, pelo menos não neste blog: publicar imagem que me mandam por e-mail. Mas estas são de facto muito boas, e este caderno não é feito de hábitos.





quarta-feira, 16 de abril de 2008

interregno.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Enfim, tracei

De voltas as traças, mas não com a mesma intensidade porque parece que com o poema da traça encerrei uma relação obsessiva, mas precisamente pelo poema Eu sou uma traça, que por razões (fortes e) de rigor tive de alterá-lo. O poema pode ser lido na sua versão corrigida neste mesmo Caderno, na publicação que já tinha sido feita.
Foi bastante difícil para mim alterar uma criação já acabada, porque tenho outros poemas, por exemplo, que ainda estão em processo, que ainda estão inacabados e eu sei disso, admiti-o e senti-o. Mas este poema, já o sentia acabado... E é por isso mesmo que não altero o Longa e Pronfunda Golfada, poema que juntamente com o da traça e outro que não publiquei aqui, mostrei à minha professora de Português para uma opinião diferente e talvez mais rigorosa. Então, a professora Armanda sugeriu que alterasse um verso no Longa e Profunda Golfada, verso esse que é um pouco longo demais e não é muito fácil foneticamente.
Tudo isto já se passou há alguns dias, mas hoje enfim decidi-me definitivamente como alteraria o Eu sou uma traça. E então achei que o melhor que tinha a fazer, depois de alterá-lo em todos os sítios onde o tinha escrito, era deixar uma nota de aviso, para que não hajam dúvidas.
E tudo isto, tal como a conversa que tinha tido com a professora enquanto analisávamos os poemas juntas, fez-me pensar no processo de criação e na relação que acabámos por ter com as nossas criações e a importância e sentido que lhes damos. Depois de acabadas, já não podemos fazernada por elas, veivem por si próprias, terão espaço para crescerem e voarem sózinhas, às mãos, olhos, compreensão, razão e sensibilidade dos outros, e aí podemos ajudar, divulgando-as, publicando-as, libertando-as aos outros.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mulher azul

2.Abril.2008
Digital
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Mulher azul é mais uma fotografia em que a cor ganha muita importância, por ser, o azul dominante, profundo e por entrar em contraste com o fundo preto. Mais uma vez, é como se fosse uma pintura.
O nome da fotografia não tem nada a ver com sexismos; tem sim a ver com uma pergunta que a Dê provocou em mim, sem querer, e que se perdeu nos meus pensamentos: será que sou azul? Sempre pensei que era verde, mas foi surpreendente o que a Dê me disse num comentário à última fotografia publicada, Orquídeas azuis (no limiar do real) I. E também acabei por perceber que inexplicavelmente o azul tem me atraído nas fotografias que tenho feito.
Enfim, resta-me dizer que esta fotografia foi tirada num sítio que gosto muito mesmo, a Câmara Escura da minha escola.