segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Telhados de Coimbra
sábado, 27 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Gertie
sábado, 6 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Vão na corrente pendentes
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O que ela escreveu um dia
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Versos em inglês
Sometimes, attention is something I don't pay.
But that is my own way (not a lack of faith)
To live in this world,
That is confused, dark and unprayed.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Poema encenado
Que sabor tem a mão que apertou.
Fazes bem em não me dizer
De que cor é uma vida parada.
Faço bem em não saber
O que aconteceu que nos afastou
Porque eu sei bem de cor
Que nós não sabemos nada.
E ela disse isto num esgar
De piedade por si e pelo que sentiu,
Com medo do que não resistiu.
Mas depois, segura do que estava
Em frente, sente e não mente
E seguiu. Largou o que carregava
E não fugiu: riscou o que outrora sentiu.
Num trejeito característico do pensar
As palavras bonitas que deseja,
Onde quer que ela esteja,
Escrevem-se num murmurar.
Afinal tudo isto se passou
Nos seus românticos pensamentos
Que em todos os momentos
São infelizes
Ou engenhosos.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Tubos de ensaio textura (cascalho, arbusto e pedra)
Digital
2508x1806 1,16MB
No dia que penso ser mundial da Fotografia, eis uma fotografia minha que desafia esta disciplina à abstracção. Nunca acreditei muito no Abstraccionismo (em Pintura), até o estudar em várias formas em História de Arte e ficar apaixonada. Agora, ainda que seja fã, mas não propriamente uma criadora neste campo, diverti-me durante uns tempos a explorar a Fotografia até aos seus extremos, até se perder a sua noção e começar-se a pensar em verdadeira pintura digital, figurativa ou abstracta.
Quando fotografei estes tubos de ensaios fiz uma série de fotografias em que o interesse fossem as texturas, tanto na fotografia em si como objecto final como na experiência a que me submeti.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Um outro poema Sem Sentido [ou] Negligência de Quem Sabe
É estar aqui
Aqui a escrever (mas não vou me alongar muito nisto,isto).
A escrever simplesmente,
Ou simplesmente não.
Mas as escrever,
Como crescer, desenhar e criar.
Não, não, não (isto não).
O bom de não ir ainda para casa
É estar aqui
Aqui a gastar páginas.
Não, não, não - nada disso.
O bom de estar aqui a escrever
E ainda não ir para casa é
Estar aqui.
Mas estar aqui realmente,
Verdadeiramente,
Surrealmente ou não,
Aqui.
Aqui a deixar? "A deixar o quê",
Perguntam vocês.
Aqui a deixar caminho, mal ou bem,
Percorrido. Se me perguntarem onde
Vou, não sei. Nem sei onde estou
Lá muito bem.
Mas sei que estou aqui,
De alguma forma, aqui.
Aqui, até que as minhas letras
Sempre desenhadas se transformem
Em escrita árabe, ou até onde a minha ignorância vai.
Estou a divagar.
E estou a perder-me do aqui.
Aqui, aqui, aqui, aqui.
O que é aqui?
O que faço aqui?
Porquê perguntar? Se estou a perguntar...
Aqui
(Como é que tudo isto começava?)
O bom de ainda não ter ido para casa
É não estar em casa a matar-me
Lentamente, deliberadamente,
Homícidio premeditado, suícidio premeditado,
Negligência de quem sabe.
O bom de estar aqui
E ainda não ter ido para casa,
Posso até nunca vir a saber,
Porque não saio do mesmo sítio,
Mas ainda assim,
O bom de estar aqui
É estar, de facto, aqui
A fazer esta pergunta
[que talvez um dia nunca fizesse]
quinta-feira, 3 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Desenho
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Esperança I, de Gustav Klimt
quarta-feira, 30 de abril de 2008
A Arte e a Publicidade
quarta-feira, 16 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Enfim, tracei
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Mulher azul
segunda-feira, 31 de março de 2008
Orquídeas azuis (no limiar do real) I
sábado, 29 de março de 2008
Duas Coimbras
Coimbra I
Digital
1280x960 550KB
De facto, parecem duas Coimbras diferentes, ou pelo menos, em dois momentos diferentes. Mas não.
As duas fotografias foram tiradas no mesmo sítio, creio que uma varanda da Universidade de Coimbra, num dos edíficios. É provável, na verdade tenho muita certeza, que tenham cada fotografia tenha sida tirada em lados diferentes da mesma varanda, muito embora no mesmo momento, na mesma altura. Daí a diferença nos tons, nas cores, que acentuei ainda mais quando as manipulei.
Há uma história engraçada à volta desta varanda, e que aconteceu comigo, e também há outras histórias que poderiam ser contadas deste dia, umas mais tristes, outras nem sei. Mas o que me fez publicar estas duas fotografias não foi nenhuma dessas histórias, e apesar de tê-las encontrado perdidas no meu computador há pouco tempo e estas destacarem-se de outras mais que tirei no mesmo dia ser relevante, creio que o que realmente fez com que eu as publicasse aqui foi por ter pensado na Mary.
quinta-feira, 27 de março de 2008
O nosso Primeiro Projecto, meu e da Dê
Entrada I
Ali à sua frente encontravam-se três degraus cobertos de musgo fresco cingidos a uma pequena porta de madeira. Sem saber o que se encontrava por detrás da portela João inspirou antes de prosseguir.
O abraço
segunda-feira, 24 de março de 2008
Desenhos de hoje [ou Estudos para um projecto]
sexta-feira, 21 de março de 2008
O resultado de alguns dias em Fontelo (Armamar, Lamego)
Entrada I
Fontelo, 19.Março.2008
Digital
1944x2592 2,04MB
Num outro passeio, num outro dia, andámos pelas hortas. Andámos e andámos, sem parar e sem saber para onde ir, até que parámos e eu pedi para voltarmos a um sítio de que tinha gostado. E no caminho de volta encontrei esta entrada que me inspirou e que inspirou, ou motivou, ou é uma simples coincidência, mais fotografias a entradas das hortas. Mas esta é especial e especialmente bonita.
Sem título [ou Maria Luz]
sexta-feira, 14 de março de 2008
O FEMINISMO ESTÁ A PASSAR AQUI
quinta-feira, 13 de março de 2008
Eu sou uma traça
O que por uma traça sinto
É um medo e vício que não minto.
É um arrepio de horror
E uma atracção de sabor esquisito.
E então sou uma traça,
Nem sei o que faça, nem sei
Porque o repito.
Mas sou uma traça
Que esconde e disfarça...
Já nem sei o que de mim dei,
Já nem sei o que sei,
Já me perdi e já voei.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Poesia e Poética.
segunda-feira, 10 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
Sem a loucura que é o homem?
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou o meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Fernando Pessoa
("D. Sebastião, Rei de Portugal", Mensagem)
segunda-feira, 3 de março de 2008
FINALMENTE encontrei os PAULITEIROS
Festa do Avante, 8.Setembro.2007
Festa do Avante, 8.Setembro.2007
Digital
1280x960 513KB
Estes meninos foram sem dúvida o melhor que se viu na Festa do Avante desse ano. Gostei tanto que os vi as duas vezes que atuaram, de dia e de noite.
Da vez que tirei estas duas fotografias, de dia, ainda dancei um pouco com uma amiga minha, enquanto eles descançavam mas ainda estava lá o rapaz da gaita-de-foles a tocar. Também aprendi umas palavrinas em mirandês, que ainda sei dizer, mas como não sei escrevê-las não posso registar aqui. No fim da actuação da noite, ainda fomos falar com um dos pauliteiros e ele deu-nos o endereço do blog, mas não devemos ter percebido bem, porque não estava certo.
Mas hoje, finalmete encontrei os Pauliteiros de Miranda na blogosfera! Também, não foi assim tão díficil, encontrei logo pelo Google, nem sei como não tinha conseguido encontrá-los no fim do verão, depois do Avante.
domingo, 2 de março de 2008
Nave Central II - Nas Sombras
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Diários (gráficos)
sábado, 23 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Longa e Profunda Golfada
Era o que eu queria.
Chapéu de coco de uma louca,
Era o que eu queria e seria.
Danças sem sentido,
Onomatopeias tresloucadas,
Palavras ditas num dito, deixadas de serem disfarçadas.
Escritos, escritos e mais
Escritos. Desenhos, estudos e esquiços.
Mente bem fumada
(Longa e profunda golfada) para depois ser expirada.
E a inspiração? Existe? não existe?
Para quê saber o que me pediste,
Se a ti mim própria vou chamar fingida,
Muito depois até da última bebida bebida.